quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

A primeira geração da ergonomia: a interface Homem-Máquina

A primeira etapa histórica da ergonomia estabeleceu-se a partir da II Guerra Mundial, principalmente com o projecto ergonómico de estações de trabalho industriais na Europa e no Japão (reconstrução do pós-guerra), e na indústria aeroespacial dos Estados Unidos.
A ergonomia expandiu-se rapidamente até alcançar, também, os sistemas de transporte, os produtos de consumo, aspectos de segurança, etc. Esta primeira geração da ergonomia focou o projecto das interfaces Homem-Máquina, que incluíram os comandos, displays, arrumação do espaço de trabalho e o ambiente físico do trabalho.

A grande maioria das pesquisas focava as características físicas perceptíveis do homem e a aplicação destes conhecimentos no projecto de máquinas e equipamentos. Por esta razão, esta primeira etapa foi considerada a etapa da ergonomia física e denominada "tecnologia da interface Homem-Máquina".
Defendendo uma sociedade futurista e acreditando no mito da eliminação do trabalho dito manual, foram feitas pesquisas aplicadas ao problema da concepção de máquinas visando uma melhor utilização por parte do ser humano. O termo americano Engenharia de Factores Humanos aparece para designar o estudo e a realização das máquinas, dos postos de trabalho e mesmo dos ambientes que possam corresponder às capacidades e limites do homem.

A finalidade da Ergonomia neste paradigma é, portanto, de conceber equipamentos, ritmos e ambientes de trabalho que possam facilitar o processo de informação, de decisão e de execução para obter um rendimento máximo do conjunto do sistema Homem-Máquina. O modelo de sistema Homem-Máquina aplica-se a um reduzido número de situações de trabalho onde o campo da actividade humana se resume a um conjunto de acções sobre as interfaces de um processo produtivo.

1 comentário:

Anónimo disse...

extá purreiruh